Juliana Possato


                                Meu nome é Juliana e sou psicóloga em duas unidades: DaVita São Caetano e DaVita São Bernardo. Para mim, uma das experiências mais bonitas que presencio durante a minha rotina de trabalho é a corrente de cuidado e o carinho que cresce a cada novo paciente. Muita gente não sabe, mas grande parte dos pacientes que iniciam a diálise acham que estão prestes a morrer. Não é incomum que a primeira pergunta que me façam seja – “Quanto tempo eu tenho de vida?”. Quando a gente esclarece que não é bem assim e apresenta as possibilidades que um tratamento bem feito pode trazer, conseguimos ver um primeiro momento de alívio, um primeiro desabrochar. Depois disso, com o acolhimento da equipe e dos outros pacientes, ele vai aprendendo e se descobrindo no processo de diálise. Neste ponto, não só a equipe, mas os outros pacientes, se mostram fundamentais: é muito gratificante perceber o quanto uns se preocupam com os outros e acolhem aqueles que estão chegando e mais ainda, é maravilhoso poder ver que aquele paciente, que chegou todo tímido e cheio de medos, depois de um tempo também se sente não só pronto, mas motivado a receber e a acolher os novos pacientes. A gente se orgulha de ver o crescimento de cada um e mais ainda de ver como as relações entre eles são fortalecedoras, terapêuticas e fundamentais.
                            

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