Me chamo Fabiana, tenho 39 anos e sou natural de Arapongas – Paraná. Venho de uma família simples, composta de meus pais e dois irmãos. Nossa vida sempre foi marcada por dificuldades financeiras e muito trabalho. Minha infância me trouxe traumas, que hoje estão superados. Meus maiores sonhos sempre foram os estudos e ter uma profissão. No entanto, tive de atrasar a realização desses, já que a vida nos proporciona outras direções a seguir. Casei-me muito jovem, aos 19 anos, começando uma caminhada de responsabilidade e maturidade. Já aos 21 anos, iniciei o Curso de Técnico em Enfermagem; após o término, consegui atuar na área, surgindo grandes oportunidades de crescimento. Assim como toda mulher, meu sonho também era ser mãe; mesmo sendo tão jovem, ansiava por uma família com 3 ou 4 filhos. Dessa forma, eu e meu esposo demos início a uma longa jornada pela qual não imaginávamos que fossemos passar. Após um ano de tentativas, sem entender por que não conseguia engravidar, buscamos auxílio médico local. Os médicos relatavam estar dentro da normalidade, mas em meu coração sabia que havia algo mais. Desta forma, optamos pela busca de outro profissional, ao qual chamo de “Supermédico”, pois foi quem nos apresentou o diagnóstico de endometriose. Sentia muitas dores, sofria muito, até que chegou em uma situação em que tive de fazer minha primeira cirurgia de videolaparoscopia. Após o procedimento, o próximo passo foi procurar um especialista para tratar a infertilidade ocasionada pela doença. E assim, livre da endometriose, realizei uma tentativa de inseminação artificial. Nesse momento, estava cheia de esperança e felicidade, gerando expectativas em ser mãe. Foram duas tentativas sem sucesso, que que acarretaram sentimentos de desânimo e frustração. Na época, estava com 24 anos e trabalhava em um berçário e optei por sair, pois não entendia toda a situação vivenciada, por que todas aquelas mães tinham seus filhos e eu não podia ter a oportunidade. Após um tempo, continuei com tratamentos tradicionais em razão do menor custo. Depois dessa situação que vivenciei, ao completar trinta anos, compreendi “os planos de Deus”. Minha missão não seria gerar um filho em meu ventre, e sim no meu coração. O Gabriel apareceu em minha vida aos dois anos de idade; não nasceu de mim, mas para mim. Não meço esforços em ofertar tudo que ele necessita e também carinho e amor. Minha vida na DaVita Arapongas já completa oito anos, onde adquiri muito aprendizado e conhecimento que vou carregar pela vida. Tenho amor pelo meu trabalho e por todos os colegas que compõem esta linda Aldeia. Costumo dizer que cuido deles como queria que cuidassem de mim, pois se eu cuidar melhor, cada paciente vai viver melhor. Quanto á endometriose, é uma luta diária: muita medicação e algumas cirurgias realizadas para que eu não sentisse dores e não sofresse. Mas deixo minha história para que sirva de inspiração a outras mulheres que enfrentam essa luta e para àquelas que estão iniciando. Sei
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