Moradores da Zona Sul da capital paulista ganham nova clínica para realização de seus tratamentos. Unidade Interlagos tem capacidade para realizar até 5.500 atendimentos mês.
DaVita Tratamento Renal, uma empresa do grupo DaVita Inc. (NYSE: DVA), inaugura clínica na Zona Sul de São Paulo. Com 70 pontos e capacidade para realizar até 5.500 atendimentos mensais, a Unidade Interlagos é destinada a pacientes particulares e também do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta é a primeira clínica totalmente projetada pela companhia e ocupa uma área construída de 1.450 metros quadrados em um terreno de 2.100 metros quadrados, o que representa o dobro da capacidade atual da clínica Jardim das Imbuias, que será substituída pela nova unidade. A clínica de Interlagos já chega com o conceito de serviços DaVita: expertise da equipe de saúde, ambientação acolhedora para os pacientes e tecnologia de ponta nas máquinas de diálise.
“O padrão dessa unidade segue o conceito global da DaVita Kidney Care e servirá como modelo para os próximos projetos a serem erguidos pela companhia no Brasil. A nova unidade terá impacto relevante na saúde renal da cidade de São Paulo e, assim, esperamos atender a demanda de pacientes em filas de espera. Estamos proporcionando ainda mais conforto e trazendo equipamentos de última geração para garantir excelência médica e em atendimento”, afirma Bruno Haddad, presidente da DaVita Tratamento Renal.
Além do tratamento de hemodiálise, a nova clínica também irá oferecer o tratamento de diálise peritoneal. Os pacientes com doença renal em estágio avançado precisam de diálise contínua ou de um transplante de rim para sobreviver. De acordo com o estágio da doença, há duas opções de tratamento: a hemodiálise e a diálise peritoneal. No primeiro procedimento, o sangue é bombeado por meio de uma máquina e um dialisador, para remover as toxinas do organismo. O sangue é limpo na máquina e devolvido ao corpo. Todo processo dura cerca de quatro horas e, em média, o paciente realiza o tratamento três vezes por semana.
Já na diálise peritoneal, é colocado um cateter flexível no abdômen do paciente - por onde é feita a infusão de um líquido semelhante ao soro fisiológico, chamado de banho de diálise. Por meio da cavidade abdominal, o componente entra em contato com o peritônio (membrana porosa e semipermeável que reveste os principais órgãos abdominais), permanece por algumas horas na cavidade peritoneal, para que haja a troca entre a solução e o sangue, e então é drenado, juntamente com as toxinas que estavam acumuladas no sangue. O diferencial é que o aparelho que faz esse processo, chamado de cicladora, fica na casa do paciente, que pode realizar o procedimento diariamente, enquanto dorme.
Outra curiosidade que poucos têm conhecimento é em relação à quantidade de solução de diálise que o paciente tem contato por sessão realizada: de 120 a 200 litros. As substâncias presentes na água que tentam passar pela membrana do dialisador podem ter acesso direto à corrente sanguínea do paciente. Por isso, o sistema de purificação de água utilizada na hemodiálise passa por um rígido controle de qualidade. Na Unidade Interlagos, assim como das demais unidades da marca DaVita, a água potável é armazenada em reservatórios próprios e, em seguida, passa pelo pré-tratamento por meio de três grandes filtros antes de ser utilizada no procedimento de diálise.
“A água é um dos principais componentes que fazem parte do processo de filtração do sangue dos pacientes com insuficiência renal crônica e tratamento dialítico. Na doença renal crônica (DRC), o rim do paciente já não consegue fazer mais o trabalho de limpeza e filtração do sangue, então a máquina realiza este papel de retirar as impurezas do organismo, como excesso de ureia, sódio, potássio e o líquido acumulado”, explica Dr. Maurilo Leite, diretor Médico da DaVita Tratamento Renal.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a cada ano, aproximadamente 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. No Brasil, o número de pacientes com doença renal que passaram por diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil em 2017. A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos, sendo que metade da população com 75 anos ou mais sofre algum grau da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por 83% das diálises realizadas em 2017.
“Estamos avançando cada vez mais na modernização das novas clínicas adquiridas para agregar valor ao tratamento que oferecemos. Acima de tudo e diante desse cenário da doença no país, buscamos proporcionar acessibilidade aos brasileiros por meio da excelência médica e atendimento humanizado no tratamento de insuficiência renal crônica, em um ambiente totalmente acolhedor. Queremos que nossos pacientes desfrutem de uma vida com muito mais qualidade e vigor”, finaliza Haddad.
Além da Unidade Interlagos, a DaVita Tratamento Renal conta ainda com outros nove pontos de atendimento no Estado de São Paulo: em Santos, Araraquara, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Itapecerica da Serra (região metropolitana) e na capital (João Dias, Penha, Perdizes e Santana).