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Veja medidas e substituições que podem ajudar a perder peso, sem interferir na saúde dos rins
Quando um novo ano se inicia é comum refletirmos sobre o que queremos conquistar e estabelecermos novas metas. Para pacientes com doença renal crônica (DRC), o cuidado com a saúde deve ser uma prioridade constante, especialmente quando o objetivo inclui a perda de peso.
Embora traga benefícios e qualidade de vida, a perda de peso deve ser alcançada com cautela, respeitando as necessidades nutricionais específicas e as restrições impostas pela condição renal. Adotar uma abordagem inadequada pode acelerar a progressão da DRC e causar complicações adicionais.
Ingestão calórica adequada
A ingestão calórica ideal para pacientes renais crônicos deve ser ajustada conforme as necessidades individuais. Para a coordenadora de nutrição da DaVita Tratamento Renal, Thays Mortaia, não existe um valor fixo aplicável a todos, já que o gasto energético depende de fatores, como idade, sexo, nível de atividade física e estágio da doença.
“Para manter um peso saudável, é importante garantir um equilíbrio entre as calorias consumidas e as calorias gastas pelo organismo”, explica.
Controle de proteínas
Embora seja um nutriente essencial, a proteína deve ser consumida de maneira controlada por pacientes com doença renal crônica. Nos estágios iniciais, o corpo ainda consegue metabolizar bem as proteínas, e as necessidades são parecidas com as de pessoas sem a doença. Porém, com o avanço da condição, os rins perdem a capacidade de eliminar os resíduos da metabolização das proteínas.
“A quantidade exata de proteína deve ser determinada pelo médico ou nutricionista, mas em geral, a recomendação é consumir fontes de proteína de alto valor biológico, como carnes magras, ovos e leguminosas, ajustadas conforme o estágio da doença”, afirma Mortaia.
Controle do sódio
O sódio é um mineral crucial na dieta, mas o controle de sua ingestão é essencial, pois o paciente já possui os rins comprometidos e têm dificuldade em excretá-lo adequadamente. O consumo excessivo de sódio pode levar à retenção de líquidos, hipertensão e piora da função renal.
A quantidade de sódio recomendada para pacientes renais deve ser ajustada, geralmente em torno de 1.500 a 2.000 mg por dia, sempre com orientação médica.
Fósforo e potássio
Em estágios mais avançados da doença renal, os rins perdem a capacidade de excretar esses minerais adequadamente, o que pode levar a níveis elevados no sangue, prejudicando a saúde óssea e cardiovascular.
Alimentos ricos em fósforo, como laticínios e nozes, e em potássio, como bananas e batatas, devem ser consumidos com cautela.
Carboidratos, gorduras e proteínas?
Manter um peso saudável em pacientes com doença renal crônica é desafiador devido a alterações no apetite, restrições alimentares e comorbidades. A dieta deve ser equilibrada, com carboidratos de baixo índice glicêmico, gorduras saudáveis e proteínas de alto valor biológico ajustadas ao estágio da doença. A nutrição adequada ajuda a preservar a saúde geral e a função renal, sendo essencial o acompanhamento de um nutricionista especializado.
Suplementação de vitaminas
A suplementação de vitaminas pode ser necessária em pacientes renais crônicos devido a deficiências nutricionais, especialmente em casos de absorção prejudicada ou metabolismo alterado.
Vitaminas como D, vitaminas do complexo B, cálcio e ferro são frequentemente recomendadas para pacientes em diálise, pois ajudam a suprir carências comuns nesses casos.
Já no tratamento conservador, a suplementação com as vitaminas A e C, pode causar toxicidade, aumentar o risco de cálculos renais e sobrecarregar os rins. Cada pessoa é única e as necessidades nutricionais variam de acordo com o estágio da doença e as características individuais. Por isso, é fundamental buscar orientação médica e nutricional para personalizar o seu plano alimentar e alcançar seus objetivos de forma segura e eficaz. Com acompanhamento adequado, é possível manter um peso saudável e uma vida mais ativa, mesmo com a doença renal crônica.
Sobre a DaVita Tratamento Renal
A DaVita é um dos maiores provedores de serviços renais dos EUA e tem ações negociadas na bolsa de Nova Iorque. No mundo, a empresa está presente em 15 países. A companhia chegou ao Brasil em 2015. A companhia conta com mais de 7 mil funcionários e 800 médicos no país.
Através de mais 100 clínicas, 07 operações de agudo e 01 centro de acesso vascular, o grupo atende 21 mil pacientes, realizando mais de 3 milhões de tratamentos, 350 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar bem como a implementação de milhares de acesso vasculares que são a base para a melhoria profunda de qualidade de vida de seus pacientes.
Além da atual presença em todas as regiões do País nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte, e Distrito Federal, a DaVita Tratamento Renal presta atendimento intra-hospitalar em mais de 350 hospitais em todo o país.
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