A técnica de hemodiafiltração (HDF) é mais eficaz na eliminação de toxinas em comparação à hemodiálise convencional, além de trazer mais qualidade de vida e diminuir as taxas de mortalidade entre doentes renais.
A DaVita Tratamento Renal, um dos maiores grupos de tratamento renal no Brasil, acaba de adquirir máquinas de hemodiafiltração (HDF) para os pacientes renais da Unidade Vila Bastos, em Santo André (SP). Recentemente aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a hemodiafiltração é a terapia mais avançada para o tratamento de doença renal crônica e se aproxima mais da eliminação natural que é realizada pelos rins.
A nova tecnologia melhora a capacidade de remoção de toxinas médias durante a diálise, pois utiliza outro tipo de máquina. Nesse equipamento é necessário um tratamento de água específico chamado duplo passo em que a água é modificada até se tornar estéril, fator determinante para a realização da HDF.
Na hemodiálise convencional, o sangue é puxado pela fístula ou pelo cateter e levado para dentro do capilar da máquina, onde é filtrado e devolvido para o paciente. Já na hemodiafiltração, o sangue tem um segundo processo chamado de convecção, no qual é colocado uma solução de estéril – cerca de 20 a 25 litros – no sangue para diluí-lo, aumentando seu volume e o filtrando em capilar específico que faz convecção. Essa etapa extra faz com que a diálise ganhe qualidade, pois a capacidade de remoção de toxinas do sangue é potencializada e a eliminação de moléculas indesejadas é maior do que na diálise convencional.
“Por conta desse processo extra que retira as moléculas que não eram removidas anteriormente, existe a melhora no controle de fósforo, diminuição da taxa de internação, queda na mortalidade e na inflamação. Já temos estudos feitos no exterior que comprovam que a hemodiafiltração traz melhora significativa na redução do risco de hospitalização em comparação com os pacientes em hemodiálise convencional”, afirma Dra. Nádia Guimarães, diretora médica regional da DaVita Tratamento Renal.
A hemodiafiltração é indicada para todos os pacientes renais crônicos, independente do grau de desenvolvimento da doença, sendo que os que mais demostraram os benefícios são os que têm diabetes. O tempo do tratamento é o mesmo, três vezes por semana durante quatro horas. Porém, essa mudança no tipo de hemodiálise tem aumentado os anos de sobrevida dos pacientes em 40%.
“As pessoas se sentem melhor durante e depois da diálise HDF. Os sintomas que elas costumavam relatar como cansaço, indisposição e prostração desapareceram. A hemodiafiltração devolve a qualidade de vida ao paciente renal crônico”, conclui Dra. Nádia.
Sobre a DaVita Tratamento Renal
A DaVita Tratamento Renal é uma empresa do grupo norte-americano DaVita Inc. (NYSE: DVA) e começou a operar no Brasil em agosto de 2015. A rede conta com 77 operações no país em doze estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além do Distrito Federal, sendo 70 clínicas para atendimento de pacientes crônicos, seis operações 100% intra-hospitalares, atendimento a 305 hospitais e um Centro de Acesso Vascular de referência nacional, atendendo a mais de 13 mil pacientes e mais de 4 mil colegas de trabalho.
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